Em outras palavras, com melhoramento genético podemos alterar a frequência e qualidade de superovulações, obter embriões de melhores qualidades e ter mais sucesso em transferência de embriões?

Com o início dos bancos genéticos da raça holandesa nos anos de 2009 e 2010 possibilitaram que pesquisadores pudessem comparar o que animais superiores continham em seu genoma em relação ao restante dos animais e entender melhor todo o processo que envolve a transmissão genética.

Em um estudo realizado na Flórida e publicado em 2017, foram reunidos dados com base em observações em animais entre os anos de 2008 e 2015, que envolveram dados de superovulação, fertilizações in vitro, transferência de embriões e prenhezes. Estes dados passaram por teste estatísticos juntamente com os dados genômicos destes animais.

Os resultados que essa equipe encontrou são muito interessantes, mostrando que podem ser incluídos em futuros programas de melhoramento genético, em especial os componentes relacionados a superovulação podem ser incluídos nos objetivos de seleção. E como estas características partilham de muitas regiões do genoma que beneficiam características relacionadas a fertilidade como taxa de prenhez (DPR) podemos escolher touros com maiores índices de DPR que estaremos indiretamente influenciando em melhores resultados de superovulação, e qualidade de embriões.